domingo, 30 de julho de 2017

Dica de livro

A História da Matemática
Desde a criação das pirâmides até a exploração do infinito 
Autora: Anne Rooney
Editora M.Books (http://www.mbooks.com.br/)
Veja: https://goo.gl/oePZQc
🍃216 páginas

➡️Fartamente ilustrado proporciona uma viagem ao conhecimento e a evolução da Matemática através dos tempos.

Por centenas de milhares de anos, temos procurado ordem no caos aparente do universo. A matemática tem sido nossa ferramenta mais valiosa nessa busca, descobrindo os padrões e regras que governam nosso mundo e além dele.

A História da Matemática apresenta as maiores conquistas da humanidade, traçando uma jornada desde os habitantes das cavernas, até os grandes intelectos matemáticos dos últimos 4.000 anos, até os dias de hoje.

Os tópicos incluem:

• Contagem e medição desde os tempos antigos
• Os antigos egípcios e a geometria
• Estudando o movimento dos planetas
• Álgebra, geometria sólida e tabelas trigonométricas
• Os primeiros computadores
• Como as estatísticas passaram a governar nossas finanças
• Formas impossíveis e dimensões extras
• Medindo e mapeando o mundo
• Teoria do caos e fuzzy logic
• Teoria dos conjuntos e a morte dos números

São apresentadas as personalidades fascinantes por trás das descobertas que mudaram o mundo na matemática, incluindo Euclides, Apolônio, Pitágoras, Brahmagupta, Aryabhata, Liu Hui, Omar Khayyam, AL-Khwarizmi, Napier, Galileu, Pascal, Newton, Leibniz, Gauss, Riemann, Russel e muitos outros.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Dica de Livro

Uma Nova História de Hitler e dos NazistasAutor: Paul Roland
Editora M.Books (http://www.mbooks.com.br/)
Veja: https://goo.gl/FGVstb
232 páginas

Este é um livro sobre Hitler diferente de todos. O autor vai a fundo à personalidade e nos distúrbios de Hitler. Mostra também como tudo influenciou a formação da política nazista.
Se quisermos entender a existência do Terceiro Reich – por que os alemães adoravam Hitler como seu salvador, mesmo quando suas cidades desabavam em torno deles no final de 1945 – é preciso apreciar que tipo de mentalidade concebeu o Estado Nazista.
Hitler tinha uma personalidade neurótica, instável e paranóica, cujos acessos de raiva eram uma manifestação de seu maligno narcisismo e megalomania - que proibiam qualquer pessoa de questionar sua autoridade.
O narcisismo maligno é uma psicose comparativamente comum exibida por criminosos e tiranos violentos que têm visão distorcida da realidade e que não conseguiram desenvolver o senso de moralidade.
Fonte: http://www.mbooks.com.br/cgi-bin/e-commerce/busca_e-commerce.cgi?lvcfg=mbooks&action=saibamais&codigo=802945

domingo, 9 de julho de 2017

Resumo: “A Escola Metódica”. In: As Escolas Históricas, Lisboa, Europa-América, 1983. Pp. 97-118.

Referência ao texto fichado: Bourdé, G. & Martin, H., “A Escola Metódica”. IN:As Escolas Históricas, Lisboa, Europa-América, 1983. Pp. 97-118.

Resultado de imagem para AS ESCOLAS HISTÓRICAS
    A corrente de pensamento historiográfico chamada de metódica nasce com a proposta de  lançar sobre as pesquisas em história uma visão científica. Para tal, as hipóteses filosóficas  deveriam ter deixadas de lado pelo profissional que escreve a história. Para alcançar o objetivo ao qual se pretende, o historiador deveria utilizar técnicas que dizem respeito aos inventários. Deveriam utilizar a crítica documental. G.Monod e G.Fagniez, ligados a esta forma de pensar, fundam, no ano de 1876  a Revista Histórica, que pretendia publicar investigações que fossem originais sobre os diversos períodos da história, era muito voltada aos profissionais universitários que tinham contato com arquivos.A Revista História diz-se neutra, entretanto vê-se claramente sua tendência a apoiar a república francesa, o nacionalismo, a instauração de leis escolares. Os metódicos chegam a fazer a elaboração de cartilhas escolares. Depois de alguns anos da criação de A Revista Histórica, Charles-Vitor Langlois e Charles Seignobos, historiadores ligados à Escola Metódica, dita positivista, escreveram uma obra na qual definiram as regras que seriam voltadas à disciplina de história. Deram o nome a essa obra de Introdução aos estudos históricos. Langlois e Seignobos dão uma grande contribuição para a objetividade e a cientificidade da história. Desconsideravam a teologia e a filosofia da história . Ocorre, com os metódicos, uma verdadeira quebra epistemológica,ao afastarem de suas análises o providencialismo cristão, o progressismo racionalista e até o finalismo marxista. Para  Langlois e Seignobos a história deve se deter a aplicação de documentos. Eles se apropriam de pensamentos de Von Ranke, para o qual o historiador deve ser passivo ao escrever a história. Consideram vestígios dignos de serem utilizados como fonte histórica apenas os documentos escritos.Documentos voluntários ( um decreto, por exemplo) tem grande valia. O historiador, para eles, deve se preocupar muito com os documentos, uma de suas tarefas prioritárias era a de justamente reconhecer os documentos e os proteger para que não sejam destruídos. Para escrever a história o historiador deveria usar um método de análise, permeado, claro, pela cientificidade. O documento estando reconhecido e classificado, os historiadores, para fazerem sua pesquisa, deveriam fazer uma série de operações analíticas. Começar-se-ia com a crítica externa, crítica de erudição, na qual iria se identificar a origem do documento, se é cópia ou não, se é falsificado ou não, etc. Depois fazia-se necessária uma crítica interna que, grosso modo, seria saber o que o autor quis dizer com o texto e quais suas intenções ao escrever ele. Se teve má fé ou não, por exemplo.Depois viriam as operações sintéticas que aconselha-se seguir por partes. Na primeira parte o historiador deveria fazer a comparação entre vários documentos para se estabelecer fatos particulares, depois, na segunda parte, deveria se isolar atos em questões mais gerais. Na terceira parte o historiador deveria ligar os fatos, usando inclusive a dedução.Na quarta parte selecionava-se fatos relevantes entre muitos documentos e na quinta fazia-se algumas generalizações. A historiografia metódica privilegia muita a história política, um exemplo disso é Ernest Lavisse que escreve uma obra que no próprio título mostra a que veio: a obra tinha como título História da França, cuja análise se deu a partir de uma ideia de Estado-nação. Lavisse é um homem muito nacionalista. Republicano também, mas mais nacionalista. Ele privilegia, em suas obras, aspectos políticos, militares e diplomáticos. A história escrita por Lavisse, assim como a história escrita pelos metódicos de uma forma geral, é a história dos grandes feitos, dos grandes acontecimentos, dos grandes herois. A escola gratuita e laica veio com a Terceira República, na França. A Escola Metódica participa desse processo. Criam materiais escolares que, claro, deveriam fazer, entre outras coisas, com que os alunos sentissem grande amor pela República. Lavisse chega a elaborar um grande manual de história,intitulado Petit Lavisse , com 240 páginas. A história serve aí para defender um projeto político. A classificação de positivistas que se dá a esta escola é inadequada. Os metódicos desenvolvem muito mais seu método a partir de Leopold Von Ranke do que do próprio August Comte.A história que se pretende positivista na perspectiva de Comte é feita mesmo por L. Bordeau, que diz que a história deve desprezar os acontecimentos singulares e os “grandes personagens” e é preciso dar importância às multidões. Bordeau também defende princípios de filosofia da história. O programa de Bordeau é diferente do que se tinha com os redatores de A Revista Histórica, que dava muito importância ao fato, ao evento histórico em detrimento de uma história mais das massas. Também não aceitavam uma filosofia da história. Monod chega a afirmar que a história não passa de uma ciência descritiva. De Von Ranke os seguidores da historiografia metódica tiram a sua inspiração. Ranke apresenta alguns postulados/regras, para o historiador: a primeira diz que o historiador não deve julgar o passado, só dizer o que realmente ocorreu, a segunda diz que o historiador deve ser imparcial na percepção dos acontecimentos, a terceira diz que o conjunto de res gestae existe em si objetivamente,já têm uma estrutura definida, a quarta diz expõe que o historiador resgata o passado de forma passiva, como um espelho reflete a imagem de um objeto. E a quinta diz que a tarefa do historiador é reunir dados, documentos seguros. Qualquer reflexão teórica é inútil. Surgiram alguns críticos a respeito deste modo de trabalhar com a história.As principais críticas vieram dos historiadores ligados ao grupo que dirigia a revista Annales.Chamaram a história metódica de historizante. Diziam que o documento não devia ser apenas o escrito e voluntário, para os Annales testemunhos involuntários também servem de fonte histórica. Criticavam a ideia de fixar-se apenas em fatos singulares, diziam que também é importante compreender as diferentes sociedades considerando a longa duração, diziam que a história deveria levar em consideração não apenas questões políticas e militares, mas também culturais, etc. Criticaram também o receio que tinham os metódicos de empenhar-se em debates. No entanto a crítica dos Annales é relativamente limitada.Deixam de levantar algumas outras questões, por exemplo a questão da objetividade em história.  Outros movimentos também criticaram os metódicos, como foi o caso dos presentistas ou relativistas que diziam que a história não é objetiva pois o historiador é comprometido por questões de seu tempo, a história seria subjetiva. Os marxistas também criticaram os metódicos, dizendo que o conhecimento é produzido por um sujeito social comprometido com sua classe e seu tempo.Na compreensão do passado deve-se levar em consideração todas as determinações sociais.

Resumo que fiz para a disciplina de Introdução aos Estudos da História, quando fazia o 1º período do curso de História na UFCG


quarta-feira, 5 de julho de 2017

Dica de Livro

Confissões 
Livro muito usado como fonte para o estudo da Filosofia Medieval.
Autor: Santo Agostinho
Editora Vozes (http://www.universovozes.com.br/)
Veja: https://goo.gl/QiHE5B
292 páginas

As Confissões de Santo Agostinho estão entre os textos mais importantes da literatura cristã. Marcadamente espiritual, mas profundamente filosófica e teológica, a obra reflete a travessia pessoal de Agostinho rumo à sua libertação e ao encontro com Deus. É obra referencial na mística cristã, escrita por um dos autores de maior relevância e influência na história cristã e ocidental.

Dica de Livro

POSSIBILIDADES DE PESQUISA EM HISTÓRIA
Rogério Rosa Rodrigues (Org.)
Editora Contexto (http://editoracontexto.com.br/)
Veja: https://goo.gl/UcYJRW
272 páginas




"Na oficina do historiador cabe todo tipo de vestígio humano.” Fiel a essa máxima, este livro revela as possibilidades da pesquisa em História a partir de fontes tão variadas quanto revistas em quadrinhos, monumentos urbanos, literatura popular, prontuários de presos, loucos e menores encarcerados, charges e caricaturas, blogs e plataformas digitais, manuais didáticos, ilustrações de livros, fichas consulares, frases escritas em carteiras escolares. Para o olhar atento e treinado dos historiadores criativos, todas essas pegadas do passado têm valor e são capazes de gerar conhecimento. Aqui, o leitor encontra essas fontes exploradas a partir de métodos e critérios de análise devidamente explicitados em trabalhos concretos que deixam claro, além dos resultados do conteúdo, o como e o porquê do fazer histórico.

Fonte: http://editoracontexto.com.br/possibilidades-de-pesquisa-em-historia.html