quarta-feira, 30 de março de 2016

Por Éverton Aragão: Eu quero ser um professor!

Éverton Aragão

                        -passou para o curso de Licenciatura em História na Universidade Federal de Campina Grande-PB, pelo SISU 2016

"Eu quero ser um professor! Escolhi a sala de aula como meta, por opção. Não como um pretexto qualquer, para fugir de cursos que não conseguirei passar. Vejo tantos outros amigos falando: "Eu pretendo cursar Direito", o outro para não se sentir inferior retruca, " Ahh eu quero cursar Medicina", isso com peito aberto, porém sem preparo algum. Vejo também mais outros cinco ou quantos forem, falando de dez a vinte tipos de engenharias diferentes, pra que? Você é ótimo em matemática? Parabéns. Porém não construa um muro de idealizações e ganhos, que dividam as áreas cientificas fundamentais.

Me cai a pergunta, será mesmo seus desejos? Ou apenas a pressão que eles próprios se encarregam de arrastar, para terem um futuro abarrotado de dinheiro e "status". (Se esse é o problema, venho dizer que, vejo pessoas pobres, contudo tendo seu salário de 10 mil reais, porém com uma péssima administração, por outro lado pessoas com uma condição financeira estável com apenas 2 mil reais). 
Esse realmente é o problema, caro amigos e ''familiares''? Dinheiro, obsessão e luxuria.
Até quando esse padrão de que dinheiro traz felicidade, vai estar associado ao nosso Brasil? Até quando fazer rabiscos na lousa à serem transformados em ideias nas mentes, vai ser menos valorizado do que um domingo de futebol.
De fato é um tremendo peso decidir ser um professor em um país que não valoriza a profissão. Como ser um professor em um país onde mais se valoriza bola no pé do que livro na mão? Mas de uma coisa eu sei, a melhor parte na escola é explicar aquilo que sei.
Sim! Eu quero ser professor! Tenho medo? Talvez. Mas tenho mais medo da educação de meu país se afogue em regras, e o ato de ir a escola se torne como tantas outras coisas vulgares, tenho medo no dia em que os alunos sejam tratados apenas como alunos.
Ser um mestre não é seus mais de 500 pontos, ou seus menos de 700 [ geralmente os pontos necessários para passar para algum curso de Licenciatura]. Ser mestre não é mudar o mundo, é mudar uma mente de cada vez. Ser mestre é ter e ser a esperança.
Me orgulho de querer um dia ser um professor. Mesmo com as frases mais chatas, que rondam minha mente, "você vai passar fome", "os jovens de hoje em dia não respeitam nem os pais, imagina os professores", "ah, mas você é tão inteligente...", '' sempre mexeu no computador, pensei que seriá engenheiro'', ''tem tantos outros cursos, pq logo professor'', e desses tantos outros só vejo: Direito, Medicina, Engenharia.
De seus conselhos tenho algo a declarar! Mesmo que eu abaixe a cabeça no momento de suas construtivas "dicas", eu sei oq eu quero, e suas opiniões não vão me acrescentar em nada. Eu quero ser um professor! Não importa qual tipo seja, mas quero arrancar um pedaço de todos aqueles mestres da educação que passaram por mim. INCLUSIVE AQUELA QUE ME COLOCOU NESSE MUNDO."

Observação: texto publicado com a autorização do autor.


segunda-feira, 21 de março de 2016

Dica de Livro

50 Ideias de História do Mundo que você precisa conhecer
Autor: IAN CROFTON
Editora Planeta (
 www.planetadelivros.com.br )      
Veja mais detalhes: http://goo.gl/cU89xk


 Sobre o livro: O escritor britânico Ian Crofton tinha um desafio bastante complexo: resumir a história do mundo em apenas 50 momentos mais marcantes. Experiente autor, famoso pelo seu vasto conhecimento enciclopédico, ele demonstra neste volume que conseguiu fazer isto da melhor maneira possível. Seguindo o espírito da bem sucedida série 50 ideias, ele selecionou os fatos cruciais desde o início da agricultura até o ataque às Torres Gêmeas em Nova York, passando pelo Egito dos Faraós e a Revolução Francesa. E mostra o que se esconde entre diferentes períodos, nomes e episódios amplamente conhecidos do grande público. O livro 50 ideias de história do mundo que você precisa conhecer não é um mero relato trivial, uma simples lista de fatos que se sucedem sem maiores explicações.
Levando em consideração todos os aspectos econômicos, sociais, políticos, culturais e geográficos, a obra ajuda a entender o passado e como ele interfere no presente e no futuro
 Sobre o autor: .Ian Crofton é um renomado autor com obras de divulgação de sucesso como History without the boring bits (“História sem as partes chatas”). Escreveu vários livros sobre história e temas científicos para o público jovem.


Fonte: www.planetadelivros.com.br

sábado, 19 de março de 2016

Motivos para a 1ª Grande Guerra

Grande Guerra ou Primeira Guerra Mundial foi um conflito bélico ocorrido entre os anos de 1914 e 1918. Disputas por territórios, ressentimentos de conflitos anteriores, sentimento de nacionalismo, foram alguns dos motivos para que tal conflito ocorresse. Como sabemos, o estopim que deu início a guerra foi o assassinato do herdeiro do trono Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, por um estudante sérvio. Os conflitos que fizeram o florescer do clima belicoso, de modo geral,foram::
---O IMPERIALISMO: potências capitalistas a procura por territórios, matéria-prima e novos mercados. Políticas de protecionismo.

---O NACIONALISMO: sentimento patriótico, causado em grande parte por ressentimentos e rivalidades entre as nações. Alguns movimentos nacionalistas de destacaram:

-pan-eslavismo: liderado pela Rússia, buscava a união de todos os povos eslavos.
-pangermanismo: uma das coisas que tal movimento defendia era o de anexação à Alemanha dos territórios do Centro da Europa onde viviam grande contingente de pessoas de origem germânica.
-revanchismo francês: defendia que a França teria que reconquistar a região da Alsácia-Lorena, perdida para os alemães na Guerra Franco-Prussiana.
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quinta-feira, 17 de março de 2016

Dica de Leitura

Os Ingleses
Autores: Peter Burke e Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke
😊📖Os InglesesAutores: Peter Burke e Maria Lúcia Garcia Pallares-BurkeEditora Contexto ( http://editoracontexto.com.br/ )
Evento de lançamento do livro: https://goo.gl/OUUBbE
‪#‎Participe‬ 
 
Emoticon wink
-Os autores, que moram em Cambridge, virão ao Brasil especialmente para o evento!
-416 páginas
Sobre o livro: Lords e hooligans; gentlemen e gente do povo; chá da tarde formal e pubs nem tanto; família real e tabloides escandalosos; táxis e ônibus de dois andares trafegando pela esquerda... Esses ícones nos parecem muito familiares, assim como o futebol, que nos foi apresentado pelos ingleses. Mas será que conhecemos tão bem os habitantes da “terra da rainha”? 
A dupla de historiadores Peter Burke e Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke (ele inglês, ela brasileira) nos apresenta novas faces desse povo fascinante. Para além da fama do Big Ben, os ingleses legaram para a humanidade a Magna Carta – documento de 1215 que estabeleceu as bases da democracia moderna – e transformaram o mundo com sua Revolução Industrial – embora Londres tenha 8 milhões de árvores, o que faz dela a maior “floresta urbana” do planeta; isto em um país em que a jardinagem é uma obsessão nacional. 
Enfim, um país único, com fortes tradições, mas também aberto ao novo – inclusive à imigração. Os ingleses, com suas virtudes e defeitos, sua história e suas manias estão aqui de corpo inteiro. Uma leitura imperdível.

terça-feira, 15 de março de 2016

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segunda-feira, 14 de março de 2016

Dica de livro

Livro: Os Historiadores ( Vol.1)
 
De Heródoto a Humboldt
(Clássicos da História) 
Organização: Maurício Parada
Editora Vozes: ( www.universovozes.com.br )
Veja: http://goo.gl/Ulyzvc
-Livro mais que indicado para quem ama História e quer conhecer mais sobre aqueles que ao longo da história, pensaram e escreveram História. 304 páginas.

➡Sinopse: Os historiadores - Clássicos da história é uma coletânea de ensaios, assinados pelos maiores especialistas brasileiros sobre a vida e a obra dos autores clássicos da História, desde a antiguidade clássica até a contemporaneidade. Neste volume, aparecem as figuras de Heródoto de Halicarnasso, Tucídides, Políbio, Tito Lívio, Públio (Gaio) Cornélio Tácito, Flávio Josefo, Lorenzo Valla, Francesco Guicciardini, Jean Bodin, Giambattista Vico, Johann Gottfried Herder, Edward Gibbon, Edmund Burke, Wilhelm von Humboldt.


terça-feira, 8 de março de 2016

Origem humana

Uma breve explicação...

        Durante muito tempo, entre muitos outros questionamentos em relação à essência do homem,  as diversas sociedades se perguntaram: Como surgimos ?.
Várias respostas foram oferecidas à esta indagação. Dentre as quais, explicações de cunho filosófico, biológico, antropológico, religioso etc.
       Existem duas teorias principais que tentam explicar como surgiu o ser humano : o Criacionismo e o Evolucionismo.


. Criacionismo: diz que o homem foi criado por Deus sua imagem e semelhança e que nós somos descendentes de Adão e Eva . Tem como referência o primeiro livro da Bíblia, Gêneses. Foi muito difundida no horizonte cristão durante muito tempo, predominando até o século XIX quando surge o Evolucionismo.



                           ( Criação de Adão, Michelangelo, pintada entre 1508 e 1512. Capela Sistina, Vaticano)                                    


. Evolucionismo: diz que o homem e os primatas evoluíram de um ancestral comum. Foi pensada pelo naturalista inglês Charles Darwin ( 1809-1882). Em 1859 Darwin publica sua célebre obra A origem das espécies. Neste livro ele trata o ser humano como um animal e que como qualquer outro passou por estágios até chegar onde chegou. Darwin defende o mecanismo da seleção natural, isto é,não é o mais forte o que sobrevive, mas sim o que melhor de adapta. Essa explicação, pode ser dada também quando nos perguntamos: “de tantas espécies do gênero Homo, por que apenas os sapiens sobreviveram?”. Esta teoria causou extremo desconforto entre a sociedade do século XIX, e até hoje,muitos não conseguem acreditar que tenhamos “familiaridade” com outro animal.